terça-feira, 29 de setembro de 2009

A vida ensina... as crianças aprendem... e rápido!

“As crianças são como esponjas. Absorvem tudo o que fazemos, tudo o que dizemos. Aprendem conosco o tempo todo, mesmo quando não nos damos conta de que estamos ensinando...”
( As Crianças Aprendem o que Vivenciam, Dorothy Law Nolte, Rachel Harris - Editora Sextante)
 

E é assim mesmo... desde pequeninas, elas nos observam o tempo todo, se sorrimos elas gargalham conosco... se choramos, elas nos observam com ar tristem também... se estamos quietas, elas nos chamam a atenção... se estamos furiosos, elas nos observam com olhos cabisbaixos... e assim vai. Nestes quase sete meses com a Lara pude observar que isso ocorre, com a mais pura verdade. No outro dia começamos a cantar Parabéns a você! batendo palmas, tentando já ensinar para seu aniversário. Sabe, ela ainda não consegue bater palminhas, mas quando escuta a música já tenta unir as mãos, assimilando o gesto. Quando fazemos, incentivando ela aprender, fica de olhos vidrados em nossas mãos, como quem tem muita vontade de aprender. Assim foi quando aprender a dar tchau... agora é só dizer tchau, ou chegar alguém que ela já acena... Muito esperta esta menina!!!
Estou lendo o livro As crianças aprendem o que vivenciam, e posso dizer que está sendo um grande aprendizado. Ele cita alguns exemplos de como lidar em certas situações que nos fazem lembrar o que aconteceu conosco quando éramos crianças. Me fez refletir em muitos momentos, "quem sabe eu poderia ter feito diferente, minha mãe poderia ter respondido de outra maneira, minha professora, meu colega..." bem... voltar ao tempo não podemos, mas acertar daqui para frente será uma grande conquista.
O início do livro trás um texto lindíssimo, que deveríamos levar sempre na agenda, na carteira e ler a cada omento de indecisão, de impaciência, de intolerância... Então deixo para quem ainda não teve o prazer de ler, depois podem dizer se estou certa ou não...
 
AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVENCIAM

Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

- Dorothy Law Nolte
Texto do livro “As crianças aprendem o que vivenciam”
Editora Sextante, 3ª Edição, pgs. 6 e 7.- RJ

Besos en su corazón!

2 comentários:

  1. Lili, a tua nenê está com sete meses já? Nossa! O tempo não perdoa mesmo... Bjo no coração e força na peruca aí guria.

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  2. O tempo é realmente cruel... passa muito rápido, tem que aproveitar. Quando vieres de férias para a praia vem conhecer a Lara.
    Bjks

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